quarta-feira, 18 de maio de 2011

O beijo do fim da guerra

Por Luiza Karpavicius (9ºC)

O Beijo, Alfred Eisenstaedt
Seria uma fotografia capaz de tornar imortal o momento de um beijo completamente espontâneo, exprimindo o romance dos atores do beijo? Desde quando eu vi a foto do beijo do marinheiro e da enfermeira, sou capaz de jurar que sim. Posso sentir o amor e a felicidade do casal quando olho para aquela fotografia, conhecida mundialmente pelo que ela representa: O fim da segunda guerra mundial, mas quem é o apaixonado casal da foto? Foi essa a pergunta que fiz para mim mesma desde o primeiro momento em que vi a foto. E corri atrás das respostas... A fotografia foi tirada na Times Square de Nova Iorque, em 1945, pelo fotografo Alfred Eisenstaedt durante o  momento do V-J Day, Dia da Vitória sobre o Japão. A fotografia ficou conhecida quando foi publicada na revista Life. Durante décadas todos tentavam encontrar o famoso casal e muitos homens afirmavam serem o marinheiro da fotografia. Depois de passar por diversos inquéritos, testes e até mesmo um detector de mentiras, Glenn McDuffie Edward foi finalmente reconhecido como o verdadeiro marinheiro na foto.
Glenn Edward em 2005
Glenn explica como o beijo ocorreu, contrariando qualquer um que afirmasse ter sido um ato forjado. Segundo ele, estava andando de metrô pela Times Square e, quando subiu as escadas, avistou uma mulher no topo que irradiava alegria. Ela disse estar feliz por Glenn, que perguntou o motivo. E a mulher disse: “ A guerra acabou. Você pode ir para casa agora”. Glenn conta que ficou tão animado que começou a pular e gritar. Em seguida  a enfermeira estendeu os braços e ele a beijou apaixonadamente. Ele conta também que, quando viu um fotografo, dobrou a mão para trás para que também pudessem ver a cara da moça. Hoje Glenn já está casado e tem filhos. Quanto à enfermeira da foto, ela é a falecida Edit Shain, que morreu no dia 20 de junho de 2010, deixando para trás três filhos, seis netos e oito bisnetos. A identidade da enfermeira na foto não era conhecida até o final dos anos 1970, quando Edith escreveu ao fotógrafo dizendo que ela era a mulher da foto tirada no dia 14 de agosto na época em que trabalhava em um hospital da cidade de Nova York.
Edith Shain em 2005
Em 2010, na mesma data em que a foto foi tirada, vários casais se reuniram na esquina da Rua 44 com Broadway (local onde a foto foi feita), na base da estátua colorida de oito metros que representa o casal, para um “grande beijo”, em comemoração aos 65 anos do fim da Guerra. E sempre que vejo a fotografia do casal apaixonado, hoje colada no meu fichário, não posso deixar de sorrir diante do beijo imortalizado. 


Fontes (texto e fotos): Cinemagia / Loisgibson Blog

sexta-feira, 25 de março de 2011

26/03 - Hora do Planeta - Participe!

O Jornal Marupiara e os núcleos de Educomunicação e Ação Social do Colégio Marupiara apoiam esta idéia! 
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor.
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global. É uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas.
Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global.
Em 2010, a Hora do Planeta foi um sucesso absoluto, com recordes estabelecidos no mundo e no Brasil. Globalmente, 105 nações, 4.211 cidades e 56 capitais nacionais aderiram. Já no Brasil, mais de três mil empresas, 579 organizações, três governos e 98 prefeituras participaram do movimento simbólico de alerta contra o aquecimento global e em favor da conservação de ecossistemas terrestres e aquáticos.

Junte-se a este movimento!
Acesse www.horadoplaneta.org.br e veja como participar!
Texto e imagens: WWF Brasil

terça-feira, 15 de março de 2011

E a “música venceu” neste carnaval

Foto: Blog Estadão
Neste Carnaval, a grande campeã do grupo especial de São Paulo foi a Vai-Vai, que levou para a avenida a vida de João Carlos Martins, um dos maiores intérpretes da história da música contemporânea. Com o enredo “A musica venceu!” e misturando música erudita e samba, a agremiação preta e branca conseguiu o 14° título. No Anhembi, a escola do bairro do Bixiga apresentou a trajetória do maestro e suas dificuldades, que foram enfrentadas por causa da paixão pela música. O pianista João Carlos Gandra da Silva Martins foi privado de desenvolver seu talento musical após ter um nervo rompido em um acidente num jogo de futebol em Nova Yorque, o que ocasionou a perda dos movimentos da mão direita. Com a ajuda de tratamentos, recuperou os movimentos, mas desenvolveu uma doença que causou um estresse nos nervos devido aos movimentos repetitivos. Depois disso, tentou se afastar da carreira, mas sua paixão incontrolável o fez criar um estilo único de tocar piano apenas com a mão esquerda. Perdeu novamente os movimentos da mão  na Bulgária. Devido a isso, o músico passou anos em tratamentos e treinamentos, e encontrou um novo jeito de tocar utilizando somente os dedos das mãos. Com o tempo, João não pôde mais tocar e, a partir daí, passou a reger. Como não consegue segurar a batuta ou virar as páginas das partituras, o maestro memoriza cada nota, demonstrando, assim, ainda mais sua dedicação pela música. Portanto, a história de João Carlos Martins e o enredo “A música venceu!” nos faz perceber a importância da música que, além de superar obstáculos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático, promove o equilíbrio, proporciona um estado agradável de bem-estar e é uma forte desencadeadora de emoções. Mais um motivo para valorizarmos a disciplina de “música” em nosso colégio.

Beatriz Ostan (9ºC)