quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quem apagou a luz no Brasil?


Na terça-feira da semana passada, dia 10 de novembro de 2009, aproximadamente, às 22:13 horas da noite, houve um “apagão” em 18 estados brasileiros e em parte do Paraguai, sendo que em 4 destes Estados brasileiros houve um blackout geral: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Segundo Edison Lobão, Ministro de Minas e Energia, as causas do blackout foram descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá, em São Paulo, o que provocou um curto circuito em três circuitos que levam as linhas de transmissão de Itaipu para Itaberá. Segundo nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o desligamento destes três circuitos afetou o sistema de transmissão entre Foz de Iguaçu (PR) e Tijuco Preto (SP), provocando efeitos nos sistemas de transmissão e substransmissão de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Este curto circuito das transmissões causou uma interrupção na transmissão de 28.800 megawatts de energia para o Brasil e outros 980 megawatts para o Paraguai, ocasionando este apagão que atingiu cerca de 50% de nosso país. Lembrando que  o Brasil possui um consumo médio diário de energia de 55.000 megawatts.
Este foi o terceiro maior apagão da história do Brasil, perdendo apenas para os de 1999 e 2002, onde as quedas de energia foram de 70% e 60%, respectivamente. Além da falta de energia em metade do país, o blackout causou muitos outros efeitos, como o desligamentos das usinas nucleares de Angra I e Angra II, no Rio de Janeiro, prejuízo que pode ter ultrapassado a quantia de 1 bilhão de reais, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, além do mau abastecimento de água em alguns locais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
O que podemos concluir com isto? Possivelmente que nosso sistema de produção e distribuição de energia elétrica, embora considerado muito robusto e eficiente, em certos momentos não resiste, sendo ainda necessários maiores investimentos em áreas como transmissão e distribuição de energia elétrica.
Por Matheus Passeri (1º Ano Médio B)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cão Guia


O contato e convívio com cães estabelecem benefícios emocionais para quaisquer pessoas, independente da faixa etária ou classe social. Atualmente, os cães atuam na melhoria da qualidade de vida humana, exercendo a função de cão-guia, por exemplo. O cão-guia conduz deficientes visuais, deixando-os mais tranqüilos e seguros diante dos obstáculos da grande cidade. Além de facilitarem a inclusão social de seu dono devido ao seu cativante ‘poder’ de aproximar as pessoas, o cão-guia proporciona melhor locomoção ao seu usuário, prevendo acidentes, determinando o melhor caminho e livrando seu dono de obstáculos aéreos como galhos, por exemplo, e coisas que não são possíveis identificar com uma bengala. Porém, treinar um cão-guia requer tempo, investimento e dedicação. O trabalho de treinamento é realizado normalmente por ONGs. No Brasil, o projeto Cão-Guia de Cegos do Instituto de Integração Social e Promoção da Cidadania são atualmente os maiores centros de treinamento que estão localizados em Brasília e treinam em média sete cães por ano. Este número poderia aumentar consideravelmente se houvesse maior investimento por parte de colaboradores e patrocinadores. O preparo de um animal custa por volta de 25 mil reais. Dentre as raças mais aptas a esta função estão o Pastor Alemão, o Labrador e o Golden Retriever. Estas raças destacam-se pela sua inteligência, bom caráter, facilidade em se adaptar a diferentes situações, fidelidade, docilidade e, além disso, são sociáveis. Os filhotes são selecionados com dois meses, em seguida vão para casa de voluntários que se propõem em cuidar do animal, iniciando o treinamento, que até então é divertido para o cão. Andar de carro, entrar em lojas e restaurantes, passear por ruas tranqüilas ou movimentadas e até mesmo viajar contribui com a socialização do cão. Na maioria dos centros de treinamento, os cães retornam com um ano, em seguida passam por uma reavaliação, sendo observados nos atos comportamentais e seu estado de saúde, além das exigências em relação a pelagem, o tamanho e o peso. Quando aprovados, são encaminhados para a fase de treinamento, que dura em média seis meses. Primeiro eles aprendem os comandos básicos, como sentar, deitar, virar para a esquerda ou direita. Depois aprendem a lidar com pequenos obstáculos com degraus e pisos irregulares. Em seguida passam por simulações de situações externas, aprendendo assim a desviar de obstáculos com bancos de praça, orelhões, caixa de correio e caminhar por calçadas e faixas de pedestres. Na etapa final os cães vão as ruas vivenciar situações reais. No entanto, o deficiente visual também precisa se adaptar a este novo companheiro, o que é fundamental. 

O cão permanece trabalhando por oito ou dez anos, quando envelhece é afastado do trabalho, mas pode permanecer com o dono ou com parentes e amigos. Além dos Estados Unidos e do Brasil, é possível encontrar projetos de cães-guias no Canadá, na França, no Japão, na Austrália, na Itália, em Israel e na Noruega, concluindo-se que este tipo de programa está progredindo mundialmente. A saúde do animal é de responsabilidade do veterinário, mas este profissional também é cidadão e pode contribuir com informações sobre como devemos nos comportar diante um profissional de quatro patas. 1º Enquanto o cão guia um deficiente visual, ele não pode ser acariciado ou estimulado a brincar, pois isso distrai o cão o que pode provocar um acidente. 2º Os cães são adestrados e tem horários para refeições, então não ofereça alimentos ao animal. 3º Não chame o cão pelo nome se você não for o dono do animal, isso pode desviar a atenção dele e também provocar um acidente.

Por Laís Maia (9º ano B)


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Assembleia de Alunos

Com o novo coordenador Ronaldo Barreto, os alunos do Fundamental 2 iniciaram uma nova proposta chamada Assembléia, com o objetivo de discutir em grupo as questões de interesse de cada sala. O termo Assembléia refere-se ao conjunto de representantes de uma comunidade que possuem poderes de legislação. É sinônimo de uma democracia indireta tendo em conta que nem toda comunidade tem a possibilidade de participação. Essas Assembléias são realizadas periodicamente em cada uma das turmas, cada turma em sua própria sala, dirigida por um professor, algumas vezes com a presença do próprio coordenador. Os alunos fazem um círculo com as cadeiras e, depois de reunidos, seguem 3 etapas. A primeira é o “eu critico”, em que os alunos fazem críticas de situações que ocorrem na escola em geral, nos âmbitos educacional, de infra-estrutura e pedagógico. A segunda, é o “eu proponho”, em que os alunos elegem uma crítica dentro de cada uma das áreas, e procuram encontrar uma solução. Por fim, realiza-se o “eu parabenizo”, em que os alunos parabenizam alguém por uma realização ou atitude, ou parabenizam algo que acharam positivo na escola.


Gabriela Izidoro e Gabrielle Moretton (9B)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A saga dos formandos dos 9ºs anos

Desde março, os alunos dos 9ºs anos estão em busca de fundos para a formatura. Como em anos anteriores, os 9ºs estão arrecadando latinhas de alumínio durante o intervalo, trazendo de suas casas, pedindo doações para amigos, ou durante as festas da escola, como ocorreu no Bunkasai e na Festa Junina. Na Festa da Cultura Japonesa, que ocorre todos os anos em abril no Colégio Marupiara, além das latinhas arrecadadas, os 9º anos também montaram uma “barraca de doces”, onde foram vendidos bolos, tortas e doces em geral, trazidos pelos alunos, muitas vezes feitos por eles mesmos. A barraca sempre foi um grande apoio para os fundos da formatura. Nesta Festa Junina, os formandos trabalharam nas barracas, vendendo rifas e, é claro, recolhendo latinhas. Esta festa tem como maior intuito arrecadar fundos para as formaturas, não só dos 9ºs anos, mas também para os 5ºs anos do Fundamental 1 e o 3º ano do Ensino Médio. Os 9ºanos também criaram uma comissão de formatura, que tem como objetivo organizar as idéias do grupo e encaminhar para a Coordenação, assim agindo com mais rapidez e eficácia em busca de uma inesquecível formatura.

Isabela Lazarini (9ºA)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Profissões em Debate

O Profissões em Debate (PED) é um projeto da área de Educomunicação do Colégio, realizado nos moldes de um programa de TV, em que toda produção e apresentação é realizada por uma equipe de alunos do Ensino Médio. Coordenada pelo Prof. Mário Pérez, tem como objetivo auxiliar os alunos em sua escolha profissional, mostrando os prós e contras de cada profissão. Em cada PED é recebido um profissional diferente, que relata sobre sua área de atuação, esclarecendo dúvidas e curiosidades. O programa é interativo e dinâmico, pois além de ser aberto à perguntas, mostra vídeos das diferentes áreas de atuação profissional.
Gabriela Botelho, Carol e Marisa Pellegrini (1º Médio A)